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Mostrando postagens de junho, 2017

Ninguém muda por ninguém

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Por que esta mania de tentar mudar uma pessoa? Precisamos aceitar ou rejeitar a limitação da outra pessoa, criamos expectativas demais em pessoas comuns que tem suas fraquezas, e digo mais, precisamos entender que ninguém muda ninguém , as pessoas só mudam por si só. Quão bela é uma pessoa que se mostra imperfeita e sem nenhuma intenção de mudar. Possui um profundo conhecimento de si mesma, sabe das suas limitações, até onde é possível chegar. Quando relacionamos com alguém, o que chamou atenção foi justamente o jeito de ser de uma pessoa e depois de um tempo queremos a mudança daquela pessoa. Vejo o noticiário todos os dias e quantos acidentes mostram motoristas embriagados, sabemos também que sedentarismo mata, que o cigarro dá câncer e que a gordura faz mal para o coração, mesmo assim alguém para de fazer essas coisas? Porque então temos a errada sensação de que nosso amor pode mudar tudo? Ou melhor, será que somos egoístas o suficiente para querer que a pessoa se tornem exat

Reflexão !

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"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou, quem quase foi feliz não é feliz. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por ess a maldita mania de viver no outono. Quem foge dos desafios, das oportunidades, aceita e se resigna com o quase,, está desperdiçando tempo, vida. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados,. Se apequena diante da vida, busca motivos e desculpas para si mesmo para just

Um girassol da cor do seu cabelo.

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Acordei está manhã com uma estranha sensação, relembrando cada detalhe que sonhei. Estava eu em um lindo campo de girassóis, aliás, o girassol tem a cor do seu cabelo. O céu estava azul, da cor dos seus olhos e no fim de uma trilha que se abria no meio deste lindo campo, lá estava ela, olhando e sorrindo, com aquela risada que me encanta, quebra todas as minhas defesas e olha que não são poucas. Ela estava com uma camisa florida, calça jeans e se misturava na paisagem surreal que se desnudava no sonho. A cada passo em sua direção com a intenção de reduzir a distância que nos separava, ela sorria e andava um passo para trás. Em certo momento resolvi correr em sua direção, mas nada adiantava, ela se misturava aos girassóis e aparecia em outra extremidade daquele campo e sorria de novo. Como alcança-la? Sabia que cada momento tem sua hora e a cada hora o seu cuidado, mas é preciso sincronizar os ponteiros dos dois relógios com precisão suíça. Aquela trilha aberta, f

Chove Chuva.

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Assim como gosto da lua cheia, de um pôr do sol (o mais bonito que já contemplei foi em Nikiti, no parque da cidade), sempre admirei a chuva. Que fique bem claro que gosto da chuva, não de tempestades. Gosto do cheiro, dos pingos gelados, do som das gotas caindo em um jardim. Quando criança, brincava na chuva, nadava com chuva. Que resfriado que nada, a chuva renova, lava a alma. As vezes ela disfarça as lágrimas de um rosto que não quer chamar atenção de ninguém por estar em prantos. A chuva é companheira, minha, das plantas, da selva, da cidade, do céu. Namorar debaixo de chuva esfria o corpo mas aquece o coração, amar debaixo de chuva, humm. Chove chuva, chove sem parar ou lá fora está chovendo, mas assim mesmo eu vou correndo só para ver o meu amor... Chuva é poesia, chuva é canção, chuva é sentimento, chuva é vida, chuva é emoção.

Meia noite em São João Dele Rei !

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Tenho um enorme prazer em caminhar pelas ruas de São João à noite, fora de feriados, em um dia normal. É como se incorporasse o personagem Gil do filme Meia noite em Paris voltando ao passado e reencontrando minha história. Caminho, sinto os aromas, observo as casas, lojas, igrejas, ouço os sino da Matriz . Uma grande imersão em um tempo que foi especial e que não voltará. Relembro, fatos, historias, penso em tudo que foi um dia e também no q ue poderia ter sido. A cada rua um acontecimento, amigos, amigas, que outrora foram companheiros inseparáveis, mas que o tempo, a vida, teimou em os afastar. Quantos romances, amores que um dia achei que seria para sempre, coisas de uma distante adolescência. Relembrar festas, carnavais, cachoeiras, farras, risos com a sensação de que cada paralelepípedo estivesse registrado cada passo e cada tombo que um dia vivenciei. Estranho a ligação com uma cidade que na qual eu não nasci, mas que adotei como se fosse a minha cidade nata